Eu amei a abordagem simples e prática do livro HÁBITOS ATÔMICOS do James Clear e quis trazer esta prosa pra cá porque ele fala muito da influência da CASA pra nos ajudar a criar novos hábitos.
Nada daquelas chatices teóricas sobre hábitos que só fazem a gente sentir culpa e travar.
Ele chama de hábitos atômicos por representarem pequenas, porém poderosas mudanças.
Pra te mostrar que é fácil, trouxe exemplos da minha própria casa.
Assim, você vê que pode entrar em ação e começar a testar já sem complicação 😉
É comum a gente ouvir falar em motivação e força de vontade quando se trata de hábito, mas James Clear já diz logo de cara que isto é superestimado e que o “ambiente é muito mais importante.”
Isto posto, vamos ao livro e as propostas que traz pra tornar a casa nossa aliada nos bons hábitos:
1. ESTÍMULOS VISUAIS ÓBVIOS
Uma pequena mudança no que você VÊ leva a uma grande mudança no que você FAZ.
Criar estímulos visuais óbvios chama sua atenção pra um hábito desejado.
Ex.: é fácil não ler quando os livros estão enfurnados num armário!
Então, vale espalhar esses estímulos pela casa.
Seguindo nesse hábito da leitura, que muita gente coloca como meta, se você espalhar livros pela casa: em mesinhas ao lado do sofá ou da cama já funciona como “lembrete”.
Torne os estímulos de bons hábitos claros e visíveis.
Esse livro até “ornou” com a decoração…hahaha!
Além disso, usar livro na decoração é uma forma incrível e fácil de adicionar a tal personalidade que a gente tanto busca.
Se você curte, tem várias ideias de como usar livros na decoração neste post.
Outro tema recorrente quando o assunto é mudança de hábitos é alimentação.
Uma cestinha de frutas na cozinha enfeita, dá cor e vida e deixa fácil o acesso. Mais lembrete!
Certifique-se de que a melhor escolha seja sempre a mais óbvia.
2. O CONTEXTO JÁ É O ESTÍMULO
A gente mentalmente liga o hábito ao ambiente em que ele acontece.
Cada local desenvolve conexão com certos hábitos e rotinas.
Um exemplo bem evidente: quando você está na academia, se prepara para o exercício.
Assim, é mais viável você mudar de hábito em um novo ambiente.
Alerta, mais uma vez, nada RADICAL!
Olha o poder transformador de uma luminária ao lado do sofá, criando uma cantinho gostoso e diferente na mesmíssima sala que você já tem aí!
É mais fácil associar um novo hábito a um novo contexto (…).
3. UM ESPAÇO, UM USO
Principalmente agora em tempos de home office, essa dica é essencial: ter uma divisão clara entre final de expediente e início de tempo pessoal.
Ah, mas aí vou precisar de uma casa gigante com váaarios cômodos??? NÃO!
Uma mesa de trabalho, ainda que seja no seu quarto, pode ser fechada, todo o material recolhido em gavetas e pronto acabou!
Se não, você confunde os estímulos.
Vale até pros eletrônicos: quando você passa o dia no computador trabalhando nem vai querer fazer pesquisa de viagem ou qualquer coisa de lazer nele no fim do dia.
O sono vem mais rápido quando é a única coisa que acontece no quarto, percebe?
Evite misturar contextos de hábitos, o mais fácil vence!
4. TORNE O NOVO HÁBITO ATÔMICO ATRAENTE
Como fazer isso? Associando a algo que você curte fazer, olha que legal!
É o que o James Clear chama de “empacotamento de tentações”, juntando o que você GOSTA com o que você PRECISA.
Ex.: pedalar assistindo a Netflix.
É mais provável que você ache um novo hábito atraente se conseguir fazer uma de suas coisas favoritas ao mesmo tempo 😉
Retomando o exemplo prático da leitura…
Vela aromática & vinho rosé num final de domingo.
Ou uma xícara de chá pousada na almofadinha aromática:
Cercada de post its e canetinhas camuflado na cestinha charmosa:
A expectativa de uma experiência recompensadora nos motiva a agir.
5. REDESENHE SEU AMBIENTE
Pronta pra entrar em ação e promover pequenos ajustes?
Pois, vou deixar uma missão fácil pra você testar já!
Quer promover mais conversa em casa?
Experimente posicionar poltronas de frente para o sofá em vez de deixar tudo virado pra TV.
Cantinho da conversa com café:
Não precisa complicar e pode ser bem prazeroso cuidar destes detalhes e finalmente curtir a casa
Um ambiente estável, em que tudo tem lugar e propósito, é um ambiente em que os hábitos se formam facilmente.
Outras ideias para uma disposição de móveis que favoreça a interação entre as pessoas na sala:
Usando pufes bem descontraídos:
Cadeiras com braços em frente ao sofá, uma boa composição para salas pequenas, onde poltronas mais robustas não ficariam bem:
Amo essa mistura de assuntos porque trazer este novo olhar tanto pra nossa prosa aqui como pros meus processos criativos com minhas clientes.
Na verdade, todas estas dicas estão naquela classe de óbvias, mas nunca ditas.
E, quando a gente traz pra consciência fica bem mais fácil colocar em prática.
Aliás, decoração ou cuidar da casa não precisa ser uma revolução complicada e foi este o principal objetivo de post.
Lembrete final: nada é definitivo!
Testou, não deu certo, volta tudo pro lugar.
Conta nos comentários: qual ideia você vai colocar em prática hoje mesmo?